Escola Básica da Silveira

- Designação da Operação: Escola Básica de Silveira
- Código da Operação: CENTRO2030-FEDER-01678900
- Objetivo Principal: Construção de equipamento escolar destinado a dotar a freguesia de melhores condições de ensino e aprendizagem e a otimizar a rede de equipamentos escolares existentes.
- Região de Intervenção: Centro
- Entidade Beneficiária: Município de Torres Vedras
- Data de aprovação: 31 março 2025
- Data de início: 1 março 2023
- Data de conclusão: 30 junho 2026
- Investimento total: 6.420.897,00€
- Investimento elegível comparticipado: 6.079.969,13 €
- Apoio Financeiro da União Europeia: 5.167.973,76 €
- Apoio financeiro Público Nacional: 1 252 923.24 €
O projeto da Escola Básica de Silveira consiste num equipamento dedicado ao ensino do 1.º ciclo do ensino básico e jardim de infância, destinado a dotar a freguesia de Silveira de melhores condições de ensino e aprendizagem e a otimizar a rede de equipamentos escolares existentes. Complementarmente à criação deste estabelecimento de ensino, será construído um pavilhão desportivo.
A Escola Básica de Silveira terá 12 salas de 1º ciclo do ensino básico e 2 salas de educação pré-escolar. Complementarmente à criação deste estabelecimento de ensino, com capacidade para albergar 362 alunos, será construído, perto do mesmo, um pavilhão desportivo, com 44x25m. Para além dos espaços de prática da atividade letiva, existirão outros espaços com o objetivo de oferecer à comunidade educativa condições ideais de trabalho e ensino/aprendizagem.
A linha de água divide claramente o espaço escolar do pavilhão desportivo cuja ligação é efetuada através de ponte pedonal. Ao pavilhão desportivo garantem-se dois acessos. O acesso principal ao público é feito através da EN247 complementado com estacionamento que apoia também o recinto escolar.
A partir do átrio principal é possível aceder a todos os núcleos funcionais do edifício, sem invasão dos restantes. A configuração do projeto garante a legibilidade do espaço e funcionamento interior de forma rápida e intuitiva, sendo possível o acesso direto a: Espaços de ensino do 1º ciclo; Espaços de ensino do Jardim Infantil; Gabinetes de trabalho/atendimento; Biblioteca; Sala polivalente; Refeitório; Área de serviço; Recreio exterior.
Os espaços de ensino situam-se a Norte do átrio e desenvolvem-se em redor de um pátio. Este volume encerra dois recreios cobertos, específicos de cada grau de ensino. O que surge no enfiamento do átrio gera uma separação entre os espaços do 1º ciclo e do Jardim Infantil. Todos os espaços de ensino têm exposição Solar a Nascente ou a Poente.
O acesso ao pavilhão desportivo estabelece-se através do recreio coberto exterior, através de uma passagem exterior coberta. Esta culmina junto à entrada de atletas do Pavilhão desportivo.
Os espaços exteriores foram preconizados como extensões naturais do edifício e complementares à função pedagógica deste. Pretende-se que estes contribuam de forma clara para o desenvolvimento psicomotor dos alunos, estimulando sentidos e abrindo horizontes. Neste contexto esta proposta traduz a vontade do município de criar espaços exteriores alternativos aos standards monótonos e excessivamente artificiais.
A proposta foi elaborada em articulação com a Faculdade de Motricidade Humana, nomeadamente o documento “Pressuposto de base para elaboração de um conjunto de opiniões e sugestões relativos à concepção do projecto de execução de espaços de recreio” tendo por Os espaços exteriores foram preconizados como extensões naturais do edifício e complementares à função pedagógica deste. Pretende-se que estes contribuam de forma clara para o desenvolvimento psicomotor dos alunos, estimulando sentidos e abrindo horizontes. Neste contexto esta proposta traduz a vontade do município de criar espaços exteriores alternativos aos standards monótonos e excessivamente artificiais.
Os espaços exteriores contemplam as seguintes valências: recreios cobertos; Quadra desportiva; Bosque; Superfície topográfica; Jogo de água; Caixa de areia.
Os sistemas técnicos preconizados para os edifícios dos centros escolares do Município de Torres Vedras têm como princípio base a premissa de eficiência energética, baixando os custos de exploração dos edifícios, tendo em vista dotar o edifício de sistemas técnicos eficientes e soluções que permitam a curto prazo obter um edifico baseado no conceito “NZEB” "Nearly Zero Energy Buildings", ou seja ter um balanço energético próximo do zero. A Escola de Silveira apresenta um Pré-certificado energético com classe A 50%.
Para isso foram delineadas as soluções técnicas dos vários sistemas dando especial enfase ao aproveitamento das energias renováveis assim como á ventilação passiva. Será previsto um sistema solar térmico fotovoltaico em regime de autoconsumo para a Escola Básica de Silveira. O sistema irá injetar energia elétrica no quadro geral da escola. O consumo racional de água também foi equacionado. Para o efeito foram consideradas torneiras e autoclismos que reduzem o caudal, promovendo assim uma utilização responsável deste recurso natural e, em paralelo, reduzindo a fatura.
O encaminhamento das águas residuais pluviais provenientes da cobertura será assegurado por um sistema composto por caleiras e ralos de pinha, ligadas aos tubos de queda, os quais através de joelhos e curvas munidas de bocas de limpeza, conduzirão o efluente pluvial às caixas de visita. A alimentação do sistema de rega será feita através do aproveitamento de águas pluviais provenientes do reservatório subterrâneo.
Através da construção da Escola Básica de Silveira será possível melhorar as condições de ensino e de aprendizagem, considerando a disponibilização do acesso a equipamentos atualmente inexistentes, tendo em conta à atual perspetiva educacional que visa a redução do nº de alunos por turma no 1º Ciclo de Ensino Básico, a universalização da educação pré-escolar e a existência de alunos com necessidades educativas especiais. Justifica-se assim a necessidade de criar uma oferta flexível e com capacidade de acolhimento acima da existente.