Torres Vedras

Agenda

Prima prattica na Música para Canto e Cravo / Concerto pela Paz

Unda Maris Trio

Até 19 de junho 2022 | 16h00 às 16h45

Música

Evento já ocorrido

Esta atividade integra o(s) programa V Festival de Música Antiga de Torres Vedras

Prima Prattica foi o termo utilizado por Claudio Monteverdi para definir aperfeição do contraponto do séc. XVI, ao estilo de G. P. Palestrina. Neste programa apresentamos a evolução do estilo barroco em que a dissonância é permitida como forma de expressar emoções. Uma grande parte destes compositores italianos foram escolhidos para integrar a excelente coleção de motetes a voce sola da Ghirlanda Sacra.

Mostrando os grandes professores da época seguinte do barroco, viajamos para a Alemanha com o organista e compositor M. Praetorius, que foi um dos mais versáteis compositores da sua época, e H. Schütz, considerado o maior compositor alemão antes de J. S. Bach e um dos mais importantes juntamente com Claudio Monteverdi.

Programa

Giulio Caccini (1546-1618)                        
Udite, amanti

Michael Praetorius (1571-1621)
Es ist ein Ros' entsprungen

Giovanni Battista Riccio (1570-1621)       
Salve Regina

António Carreira (1520/25-1597)
Canção glosada a quatro 

Alessandro Grandi (1586-1630)                
O quam pulchra es  (Ghirlanda Sacra)

Pe. Giacomo Finetti (1605-31)                  
Beata es Virgo Maria (Ghirlanda Sacra)

Claudio Monteverdi (1567-1643)             
Currite populi
Nigra sum (Vésperas 1610)

Francesco Gasparini (1661-1727)               
Toccata per elevazion
Sonata em lá menor 

Heinrich Schütz (1585-1672)                       
Ich will den Herren loben allezeit

Francesco Cavalli (1602-1676)                     
Cantate Domino

Maurizio Cazzati (1616-1678)                      
Ave virgo Maria

 

Tenor: João Sebastião 
Violoncelo: Bárbara Duarte
Cravo: Daniel Oliveira

 

João Sebastião
Iniciou os seus estudos no Instituto Gregoriano aos 8 anos, prosseguindo-os no Conservatório Nacional. Em 2001, ingressou a Licenciatura em Canto, em Amesterdão, na classe do professor alemão Udo Reinemann tendo realizado masterclasses com Noelle Barker, Jill Feldman, Peter Harrison, Richard Miller, entre outros.

Realizou inúmeros concertos como solista, cantando dezenas de Cantatas de Bach, Requiem de Mozart e suas óperas, Bodas de Fígaro, Bastien e Bastienne, Don Giovanni, Cosí fan tutte; Foi Evangelista na Paixão de S. Mateus e S. João de J.S. Bach, Messias de G.F. Händel, entre outras obras. Foi convidado a integrar prestigiados ensembles como Dutch Bach Society, Akadêmia de Paris, Vocal Consort Berlin ou Gesualdo Consort Amsterdam. Actualmente, integra o Collegium Vocale de Gent, um dos coros mais prestigiados da Europa. Trabalhou com maestros como Phillippe Herreweghe, Nikolaus Harnoncourt, René Jacobs, Marcus Creed, Gustav Leonhardt.

Aquando regressou a Portugal, foi convidado a cantar, como solista, vários papéis de ópera e oratória com as principais orquestras de Portugal. Trabalhou com os maestros João Paulo Santos, Joana Carneiro, Cesário Costa, Paulo Lourenço, Paul McCreesh, Christopher Bochmann, António Lourenço, entre outros.

Realizou diversos recitais de canto com piano, órgão e ensemble instrumental. É maestro fundador do Coro Staccato.

Bárbara Duarte
Nasceu em Lisboa e iniciou os estudos musicais na Fundação Musical dos Amigos das Crianças, onde concluiu o 8º grau de violoncelo, na classe da professora Irene Lima, e onde lhe foi atribuído o Prémio Fernando Costa.

 Estudou na Academia Nacional Superior de Orquestra, em Lisboa. Licenciou-se em violoncelo, na Escola Superior de Artes de Castelo Branco, na classe dos professores Miguel Rocha e Catherine Strynckx. 

Entre 2004 e 2009 prosseguiu os seus estudos na Holanda e em Inglaterra, tendo concluído o Bachelor of Music, em violoncelo, no Conservatório de Amesterdão, e a Pós-Graduação no Trinity College of Music, em Londres, onde lhe foi atribuído o prémio Leverhulme Orchestral Mentorship Award.

Desde 2009 tem colaborado regularmente com diversas orquestras - Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Gulbenkian, Sinfonietta de Lisboa, Melleo Harmonia e Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras. Como instrumentista de orquestra teve a oportunidade de trabalhar com os maestros: Franz Brüggen, James Judd, Peter Schreier, George Benjamin, Ed Spanjard, Zoltan Pesko, Julia Jones, Cesário Costa, Emílio Pomarico, Joana Carneiro e Michael Zilm.

É membro fundador do Trio Con Fuoco e do Quarteto Staccato.

Leciona violoncelo na Academia de Música de Santa Cecília e no projeto Orquestra Geração, em Lisboa.

 

Daniel Oliveira
Natural de Alenquer, Daniel Oliveira é licenciado em ciências musicais pela Universidade Nova de Lisboa, licenciado em órgão pela Escola Superior de Música de Lisboa sob orientação de João Vaz e mestre em Pedagogia do órgão pela mesma instituição. É licenciado em cravo na Escola Superior de Música de Lisboa, sob orientação de Ana Mafalda Castro.

Apresenta-se regularmente em concertos em Portugal e no estrangeiro, marcando presença em alguns dos mais importantes festivais de órgão, sendo também convidado para dirigir vários cursos e masterclasses.

É membro fundador do agrupamento Ars Eloquentia, ensemble dedicado ao estudo e interpretação de música antiga europeia, com destaque para a obra de Telemann e Quantz.

Estudou com Ketil Haugsand, Javier Artigas, Gerhard Doderer, Kristian Olesen, Luigi Ferdinando Tagliavini, José Luis González Uriol, entre outros.

É organista titular dos órgãos históricos da Igreja Matriz de Oeiras e Igreja da Misericórdia de Torres Vedras. Dirige artisticamente o ciclo de órgão e o festival de música antiga de Torres Vedras.

Gravou um CD com música portuguesa e italiana num órgão histórico de Torres Vedras. Leciona no Conservatório Nacional de Lisboa, Conservatório de Música da Física de Torres Vedras e Escola Diocesana de Música Sacra do Patriarcado de Lisboa.


Atividade Gratuita


Última atualização: 28.05.2022 - 13:34 horas
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