A Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCIM), com o apoio da Associação Nacional de Produtores de Pera Rocha (ANP) e do Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional (COTHN), lançou um apelo urgente a todos os produtores de pera rocha para que realizem uma limpeza rigorosa dos pomares deste fruto após a colheita.

Esta ação é fundamental para reduzir drasticamente a presença de agentes patogénicos, nomeadamente o Fogo Bacteriano (Erwinia amylovora), e garantir a saúde e a produtividade das árvores de pera rocha para a próxima campanha.

A intervenção imediata dos produtores de pera rocha no sentido de limparem os seus pomares de pera rocha é fundamental para quebrar o ciclo de propagação da referida doença, promovendo-se dessa forma o vigor das árvores intervencionadas e protegendo-se a sustentabilidade da fileira da pera rocha, um produto de excelência com grande impacto económico e social no Oeste.

A OesteCIM, a ANP e o COTHN reforçam a importância da realização de um conjunto de boas práticas nos pomares de pera rocha que, se aplicadas com rigor, protegem a produção desse fruto:

• Desinfeção de Materiais: Utilizar embalagens e materiais de colheita lavados e desinfetados diariamente com hipoclorito de sódio a 10%. É essencial monitorizar a solução para garantir a sua eficácia.

• Gestão da Colheita: Evitar colher frutos com folhas e ramos.

• Tratamentos Pós-Colheita: Realizar tratamentos com cobre para desinfetar os cortes e reduzir a presença de inóculo.

"A defesa da pera rocha depende das ações de cada produtor. Através de um esforço coletivo, conseguiremos proteger um produto que é símbolo da identidade do Oeste e um pilar da sua economia", destaca a Comunidade Intermunicipal do Oeste.

A OesteCIM, a ANP e o COTHN encorajam os produtores de pera rocha a contactarem o seu técnico agrícola de referência em caso de dúvidas sobre as boas práticas a implementar na produção desta fruta.