Todos os dias temos notícias a entrar-nos pela televisão, sobre guerras a acontecer e crianças a sofrer em várias partes do mundo.

A guerra é uma realidade feia e por vezes é difícil compreender o que é, o que se passa, o que sentimos, mas podemos tentar em conjunto.
Se temos coisas para sentir e coisas para dizer, então a poesia é a arma que queremos em tempo de guerra.

Seja pela criação de um haiku, uma quadra ou um “cadáver esquisito”, vamos explorar as noções de guerra e paz e, a partir delas, construir um pequeno arsenal de poesia e paz que nos guie em tempos de guerra.

Uma oficina de escrita que se faz pela exploração de sentidos e palavras com a ajuda de objetos, para pensar os dias de hoje.

Biografia de Vera Alvelos

Vera Alvelos, Lisboa, 1976. Encenadora e mediadora cultural. 

Mestre em Artes Cénicas pela FCSH-UNL (2018), anteriormente estudou Psicologia Clínica no ISPA.

É criadora de espetáculos para todos os públicos (dramaturgia e encenação) dos quais destaca Mitomóvel, Estrada Esfomeada, A viagem de Sonia Delaunay e Princesa Sal.

Cria projetos artísticos participativos, trabalhando com comunidades várias em questões como a memória e a relação com o lugar, dos quais destaca 140 Mil Memórias, Velha Infância, Museu Informal, o tríptico Naturália, Lugar e Húmus e Através da Terra.

Tem intenso trabalho na área da mediação cultural e arte educação, tendo feito parte de equipas de mediação em instituições como o CCB e a FCGulbenkian e apresentado projetos em bibliotecas e instituições por todo o país.    

Conceção e Realização: Vera Alvelos