Está a ter início a construção da rede de percursos pedonais de Torres Vedras.

Os trabalhos relativos a esta operação, prevista no PAMUS (Plano de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável), que decorre do PEDU (Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano), têm início na Rua José da Silva Anacleto e terminarão na zona do Terminal Rodoviário.

No decorrer dos trabalhos de construção desta rede de percursos, a circulação pedonal é sempre garantida nos respetivos arruamentos, estando também assegurados todos os acessos, quer viários, quer pedonais, nos mesmos.

A duração dos trabalhos é de 300 dias, sendo a execução dos mesmos faseada por troços.

De referir que a rede de percursos pedonais de Torres Vedras, que terá uma extensão de 1.640m, desenvolver-se-á ao longo de quatro percursos pedonais prioritários, tendo como corpo central a Rua Maria Barreto Bastos e a Rua Villenave d’Ornon. Proporcionará ainda ligação à Escola de São Gonçalo (pela Rua Creche do Povo e Rua do Clube de Ténis de Torres Vedras), ao Terminal Rodoviário (pela Rua Raimundo Porta) e à Escola Secundária Henriques Nogueira (pela Rua Brigadeiro Neves Costa, Rua Santos Bernardes, Rua Luís Brandão, Praceta Dr. Vilela e Rua José da Silva Anacleto).

Proporcionar uma rede urbana de caráter pedonal, contínua e articulada entre vários equipamentos de influência, como as escolas e outros equipamentos de serviços, é um dos principais objetivos subjacente a esta operação.

Na conceção e desenho dos percursos pedonais da referida rede teve-se como premissas fundamentais as condições de acessibilidade, comodidade, conforto e segurança, de forma a criar uma maior atratividade na sua utilização. Assim, esses percursos pedonais serão integrados nos atuais passeios e zonas de circulação, mas funcionando em canal próprio com pavimento confortável e antiderrapante e contrastante com os pavimentos confinantes.

Estes percursos incluem também passagens pelas bikestations da Cidade, de modo a promover a intermodalidade entre modos de deslocação suaves.  

O custo total elegível desta obra é de 174.321,96 euros, sendo financiado em 85% pelo Programa Operacional Regional do Centro (que decorre do “Portugal2020”), através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional da União Europeia.