Era uma vez uma casinha que se tornou cidade-menina. E um menino que tinha pressa de crescer. Ele experimentou dezenas de gravatas para ser adulto.

Ela tinha saudades do campo e de uma outra vida. Ambos viviam numa cidade engalanada, que foi enganada quando lhe disseram que era bom ser adulto.

Deixou o campo e a sua natureza. Perdeu a sua juventude e toda a sua beleza imaculada, mas a sua história não termina aqui.

O menino levou o seu laço e, agora, sempre que passo por ele, ouço-o a assobiar melodias. Dizem que são coisas de criança.

Esta exposição resulta da conjugação de várias ilustrações dos livros “As gravatas do meu pai” e “A cidade que queria viver no campo”, da autoria de Pedro Seromenho.