Torres Vedras

Agenda

Natal (En)Caixa

Exposição coletiva

Até 6 de janeiro 2021

Exposição Natal (En)Caixa

Evento já ocorrido

Local: Praça Sr. Vinho, Mercado Municipal de Torres Vedras

Esta atividade integra o(s) programa Este Natal compre no comércio tradicional

Entre 12 de dezembro e 6 de janeiro estará patente, na Praça Sr. Vinho, em frente ao Mercado Municipal de Torres Vedras, a exposição Natal (En)Caixa.

Cinco artistas. Cinco histórias. Cinco caixas. O natal em caixa! A Praça do Sr. Vinho ganha vida com uma exposição inédita.

As obras nascem através da criatividade dos artistas que foram desafiados a tecer histórias de Natal nas mais diversas linguagens artísticas. Venha conhecer estas caixas mágicas de 12 de dezembro a 6 de janeiro de 2021.


Os artistas desta exposição são: Ana Mota Ferreira, Daniel Silvestre da Silva, Rafael Faria, Olga Neves e Tânia Clímaco.

Ana Mota Ferreira

Atriz, marionetista e criadora são os principais papéis que assume nas artes performativas, no entanto, da educação à construção, gosta de desenvolver um pouco de todas as áreas. Licenciada e Mestre em Teatro pela Universidade de Évora, procura renovar-se constantemente nas várias formações que vai fazendo nos últimos anos mais focadas nas marionetas. Para mais facilmente dar forma às suas pesquisas e inspirações criou, em conjunto com Manuel Bilro, A Bolha – Teatro com Marionetas.

Título da peça: Infâncias roubadas
Técnica utilizada: Madeira esculpida
Baseado no conto: Jesus ladrão de André Brun
Sinopse:

Na noite de Natal, depois de ter distribuído as prendas pelas casas que tinham crianças, o Menino Jesus, enquanto esperava que os anjos regressassem com mais prendas, encontrou um pobre menino que dormia gelado na rua, à chuva e descalço. Sem mais prendas para dar, o Menino Jesus, entrou numa casa rica e roubou uns sapatinhos de verniz vermelhos para calçar a pobre criança. Os anjos quando regressaram encontraram-no a chorar em frente à criança "Que dormia vestido de miséria e calçado de verniz". E o conto poderia terminar aqui, mas André Brun quis dar uma alfinetada a toda a humanidade. Termina o conto com a mãe do menino não só a zangar-se por ele estar a dormir em vez de mendigar, mas também lhe confiscar os sapatos para os vender e a pobre criança ficar outra vez descalça.

 

Daniel Silvestre

Professor e ilustrador. Exerce atividade de ilustrador editorial desde 2006, tendo ilustrado, entre outros, textos de Alice Vieira, Ana Saldanha, João Pedro Mésseder, José Luís Peixoto, Machado de Assis, Sophia de Mello Breyner Andresen e Raúl Brandão.

Título da peça: Queixumes do porco
Técnica utilizada: Tinta da china sobre papel e placa de policarbonato alveolar
Baseado no Poema Popular Portuguesa: Queixumes do porco de Alicie Vieira
Sinopse:

Queixumes do Porco é uma banda-desenhada aplicada a um objeto tridimensional, feita a partir de um poema popular com o mesmo nome. Nesta BD de três faces, assistimos ao lamento de um porco que acompanha um caseiro em direção a uma festa natalícia, sabendo que vai morrer. A partir do expositor que alberga a peça, criaram-se algumas analogias formais entre o expositor, o objecto-suporte e o próprio desenho que ilustra a narrativa.

 

Olga Neves

Licenciada em Artes Plásticas/Escultura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa.

Tem realizado várias exposições no domínio da escultura, instalação, ilustração, cerâmica e medalha contemporânea. Expôs em Portugal, Finlândia, Espanha, Brasil, EUA, França, Bulgária, Bélgica, Canadá, Japão e Alemanha.

A identidade e o folclore são a base de trabalho que desenvolve nas artes plásticas, desde sempre que se interessou pelas características que distinguem uma cultura/comunidade e a transversalidade de diferentes culturas.

Está representada: British Museum, Londres; Simons Galery, Londres; Medialia... Rack & Hamper Galery, New York; Wellington; Villenave d Órnon; Lillebone; Immenstadt; Seeheim-Jugenheim, Museu da Marioneta de Lisboa; Associação ASSIM; Saint Caprais de Bordeaux; Câmara Municipal de Lagos; Câmara Municipal de Torres Vedras; Câmara Municipal de Braga; Prefeitura de Araraquara; Coleções particulares.

Título da peça: A Vendedora de Fósforos
Técnicas utilizadas: Construção e modelação
Materiais: Barro, vidrados e algodão
Baseado no conto: A Vendedora de Fósforos de Hans Christian Andersen
Sinopse:

Uma menina percorre as ruas geladas da cidade na última noite do ano. É a vendedora de fósforos, mais uma entre tantas outras crianças que contribuem para as despesas da família num mundo cinzento em que a infância corre à velocidade da luz. Mas esta menina abandonada por todos, cujo único conforto é o calor das memórias e dos seus desejos inicia uma última viagem para um reino de luz e afeto.

Conto de Hans Christian Andersen (1805–1875), escritor e poeta dinamarquês que dedicou a sua vida à criação de histórias, peças de teatro e canções. A sua obra refere as disparidades sociais, desigualdades essas que vivenciou durante o início da sua vida.

 

Rafael Faria

Rafael Faria, 1992. Vive e trabalha entre Torres Vedras e Lisboa. Estudou Artes Plásticas na ESAD das Caldas da Rainha.

Participou em diversas exposições, das quais se destacam: 2017 LivrObjecto - Anatomia e Arquitectura. Biblioteca de Arte e Arquivos da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; 2016 S/Título, Museu António Duarte, Caldas da Rainha; 2016 Arte Jovem. Paços - Galeria Municipal, Torres Vedras; 2014 Sobre o Desenho. Casa das Artes, Tavira; 2013 Ficar de Pé. Sala das Janelas - Teatro da Politécnica, Lisboa; entre outras.

Com interesse por performance e dança, participa em projectos sob orientação de Vânia Rovisco, João Fiadeiro, Nuno Rebelo, Clara Andermat, entre outros.

Título da peça:  Sem Título
Técnica utilizada: Mista
Materiais: Madeira, cartão, fio metálico, guizo, impressão jacto de tinta
Baseado no conto: The Polar Express de Chris Van Allsburg.
Sinopse:

Longa viagem por período incerto rumo ao desconhecido. O tempo é propício à reflexão e à escuta. Consegues ouvir? 

Diz-se que algo não estava bem anteriormente e os pequenos detalhes sempre foram os mais preciosos. Mas haverá alterações na forma? “Só quem acredita consegue ouvir”, apesar do ruído ensurdecedor que nos tolda e esmaga, o difícil mesmo é escutar as mais finas e delicadas sonoridades. 

É a construção possível de uma nova realidade num mundo em devir. 

 

Tânia Clímaco

Pessoa Itinerante, Deambulante, Passeante, Viajante, Andarilha.

Tânia Clímaco nasceu em 1982, de dentro de uma história, por isso, passa a maior parte do tempo a reproduzir esse mundo.

Em 2007 aprendeu a arrumar ilustrações em livros, licenciando-se em Design de Comunicação. Desarruma lápis, tintas e pincéis desde sempre, mas as suas ilustrações são publicadas pela primeira vez em 2009. Paralelamente à ilustração é professora de Expressão Artística e dinamiza oficinas de ilustração em várias instituições.

Título da peça: O Cavaleiro da Dinamarca
Técnicas utilizadas: Colagem, carimbos, aguarela
Baseado no conto: O Cavaleiro da Dinamarca de Sophia de Mello Breyner Andresen 
Sinopse:

O Cavaleiro da Dinamarca de Sophia de Mello Breyner Andresen é uma história que (En) Caixa na perfeição no espírito de Natal presente. Vivemos, neste momento, uma viagem difícil. Todos queremos regressar a CASA e a tudo o que ela significa: Conforto, acolhimento, proteção. Desejamos estar em família, voltar a dar gargalhadas e juntos partilhar histórias, abraçar, beijar. Voltar a estar.

Que o Pinheiro de Natal verde ESPERANÇA ilumine o Natal de 2020 e marque o regresso a CASA. Sejamos cavaleiros de fé. 

Bom regresso cavaleiros.   


Atividade Gratuita


Publicado: 09.12.2020 - 18:06 horas
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