Torres Vedras

Agenda

Quotidianos Medievais II

O cerco de D. João I

Até 26 de outubro 2014

Evento

Evento já ocorrido

Local: Castelo de Torres Vedras

Evento de Recriação Histórica
O cerco ao Castelo de Torres Vedras - 1384-1385 – Comemoração dos 630 Aanos

Durante a crise de 1383 – 1385 as forças de D. João I montaram cerco a Torres Vedras, pois esta povoação apoiava a pretensão de Juan I de Castela e de D. Beatriz ao trono de Portugal.

Era alcaide de Torres Vedras Fernão Gonçalves de Meira, que prestou homenagem ao soberano castelhano, recebendo mesmo o exército que retirava do cerco de Lisboa após serem dizimados por um surto de peste, mas mesmo apesar do seu apoio, foi substituído no cargo por João Duque, um cavaleiro castelhano, que seria então o alcaide de Torres Vedras no momento do assalto ao castelo por parte das forças portuguesas.

Não se sabe exatamente a data de início do assalto, mas sabe-se que a 10 de Dezembro de 1384, quando o Mestre de Avis saiu da tomada de Alenquer para Torres Vedras, já João Fernandes Pacheco tinha dado início ao cerco.

Os castelhanos ocupariam o castelo e a vila (o bairro entre Santa Maria e a muralha) enquanto os portugueses se situavam no arrabalde, a sul do castelo em direção à Várzea Grande. Os chefes estariam frente à entrada do castelo, no paço mandado construir por D. Beatriz de Gusmão.

O alcaide castelhano estaria bem fornecido de homens de armas, peões e besteiros enquanto as forças de que o Mestre de Avis dispunha, já após a reunião com as forças de Nuno Álvares Pereira, rondavam os mil e oitocentos homens.

O cerco visou inicialmente impedir o acesso a mantimentos e água para tentar subjugar assim os sitiados, seguindo-se de conversações para a obtenção da paz. Terão ocorrido algumas escaramuças entre os sitiados e sitiantes e terão por certo existido engenhos de cerco, assim como houve a escavação de 2 túneis para que o exército sitiante entrasse na zona interior das muralhas, mas esta tática não parece ter tido grande sucesso.

Entretanto o mestre de Avis viu-se confrontado com o facto de Alenquer ter voltado a dar apoio a Castela e na sua posição em Torres Vedras ficou rodeado por forças hostis (Sintra, Alenquer, Óbidos e Santarém) pelo que levantou o cerco e dirigiu-se a Coimbra onde se iriam reunir Cortes. Então, os residentes do arrabalde, mulheres e crianças, possivelmente pressionados com a fome e a temerem as represálias dos castelhanos, abandonaram as suas casas e seguiram o exército português.

Programa:
25 de outubro
11H00 – Abertura
Durante todo o dia, mostra de ofícios e atividades diversas
11H30 – 12H30 – Tiro com arco histórico
14H00 – 16H00 – Troca/venda de artigos de recriação histórica apresentados pelos recriadores participantes
16H15 – Momento lúdico: jogo de puxar a corda
16H40 – Momento lúdico: danças medievais
18H00 – Escaramuça entre combatentes sitiantes e sitiados
21H00 - Torneio amigável de jogos de tabuleiro medievais
23H00 – Encerramento

26 de outubro
10H00
– Abertura do evento ao público
Durante todo o dia, mostra de ofícios e atividades diversas
10H30 – 11H30 – Tiro com arco histórico
14H00 – 16H00 - Troca/venda de artigos de recriação histórica apresentados pelos recriadores participantes
16H15 – Momento lúdico: aprendizagem de música medieval
17H30 – Combates apeados entre sitiantes e sitiados. Levantamento do cerco pelas forças de D. João I
19H00 – Encerramento do evento

Organização: Recriação Histórica Guildas Áureas
Apoio: Câmara Municipal de Torres Vedras


Atividade Gratuita


Última atualização: 18.10.2014 - 15:45 horas
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