Torres Vedras

Agenda

URUBU | SESSÃO DE MÚSICA ELECTRÓNICA EXPERIMENTAL

Emergência Cultural - Ciclo de Programação em Linha

Até 8 de maio 2020 | 21h00 às 22h30

Música

Evento já ocorrido

Local: Transmissão na Página de Facebook do Teatro-Cine de Torres Vedras

Esta atividade integra o(s) programa Emergência Cultural Torres Vedras 2020

A editora URUBU foi criada em Lisboa, em 2013, pelo artista torriense André Trindade. Tem como objetivo ser uma porta de entrada para a música exploratória e outros objetos sonoros e visuais. Dedicado à publicação de cassetes, zines e artes gráficas, a URUBU envia seus sinais em busca de formas de vida políticas e estéticas não identificadas que estão por vir. Tem vindo a editar não só artistas portugueses como artistas internacionais desde Marrocos, Itália, França, Estados Unidos, Reino Unido, Rússia, entre outros.

A Urubu propõe um mini festival de música exploratória em quatro sessões com artistas portugueses e internacionais residentes em Portugal. Cada sessão terá entre 20 a 40 minutos a serem apresentados em formato "videoclip" realizado pelos próprios artistas. Os vídeos serão de caráter experimental dando liberdade aos artistas para adaptarem a sua música ao formato vídeo. 


PROGRAMAÇÃO:

LUAR DOMATRIX (PT)

A aventura de Rodolfo Brito na música começou com o projeto Yong Yong, que partilha com Francisco Silva. Com esse duo, lançou alguns trabalhos e atuou em várias cidades do Reino Unido além de, por exemplo, tocar nos festivais Counterflows e OUT.FEST. Desde 2017, Brito tem-se focado no seu alias Luar Domatrix, tendo já passado por editoras como a Discrepant, e a sub-label Sucata Tapes, Naivety ou Discos Extended.

 

UNITEDSTATESOF (PT)

UNITEDSTATESOF é alter-ego de João Rochinha, um dos agitadores por trás da editora Rotten \ Fresh. Serve para libertar desequilíbrios musicais entre estados de confusão, náusea, paranóia e ansiedade criando peças imponentes e monolíticas, heterogéneas e fragmentadas, labirínticas e frias. Improvisação livre, vocais e sons de ASMR, artefactos digitais e muitos outros sons intangíveis são gaseificados para uma atmosfera imersiva, abstrata e inquieta. Lançou no mês passado "Selections 1", o seu segundo álbum, uma viagem pelos mundos que consegue criar com o seu som.

 

COSMASIA FUSSY (SE)

Cosmasia Fussy é artista visual, sonora e DJ da Suécia, sediada em Lisboa.
Com um interesse específico em fontes lofi-sonoras, composição analógica, degradação e ruído, ela compõe suas peças com cassetes, loop-tapes e spoken-word.
Seus sets de DJ são igualmente construídos com camadas de sons industriais melancólicos, loops auto-compostos e vários ritmos dançantes, colectados de várias viagens, shows, antigas editoras underground e contemporâneas.

 

JEJUNO (PT)

Jejuno (Lisboa) é Sara Rafael, versada de fotografia, usa desde 2014 este pseudónimo referente a uma secção do intestino humano para apresentar o seu trabalho musical a solo, tanto ao vivo -pricipalmente entre Lisboa, Porto e Viena - como em registo (Jejuno, URUBU 2016). Tendo já colaborado em duo com Raw Forest, Diana Policaro e Odete, no ano anterior estreou-se em trio com Olan Monk e Paul Abbott numa sessão favela au lait, no Porto. Em 2019 compôs pela primeira vez para o cinema experimental em to forget, curta metragem de Lydia Nshia estreada na Diaoganale Film Festival (Graz) e IDFA (International Documentary Film Festival Amsterdam)
A interioridade afecta ao termo não é despropositada: a sua música refere-se tanto aos processos rítmicos abafados e inomináveis do interior dos corpos por vias de JASSS ou Nate Young, como à melodia empática que conhecemos na música não tão clubística assim de Martin Rev.
Tão imprevisível como um processo digestivo sujeito às diferentes refeições, um live de Jejuno faz-nos pensar se IDM não se refere afinal, e com justiça, a processos enzimáticos por via da música.


Curadoria: André Trindade

 


Atividade Gratuita


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Última atualização: 05.05.2020 - 16:20 horas
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