"O sorriso de uma janela aberta é um livro de elevado fôlego filosófico que reúne um vasto acervo de pensamentos sobre importantes demandas de natureza política, ambiental e humana. Numa declaração de amor à natureza e à liberdade, o autor partilha o gozo que lhe proporciona o seu lado sensitivo, intuitivo e intelectual, na representação do mundo real e na apropriação do abstrato e do paradoxal. Numa obra original e de grande apuro linguístico, Manuel Ponciano escreve o que espontaneamente brota de dentro de si, oferecendo uma obra repleta de emoções, encantamentos e metamorfoses, uma arte muito pessoal de captar o entrelace do Homem com a mãe natureza que tanto enaltece."

Manuel Ponciano

"Tendo nascido no meio de uma Guerra Mundial que havia eclodido em 1939, 1940 é o ano de Manuel Martins Ponciano ver a luz do dia em 25 de setembro. O meio doméstico é o de uma família humilde dedicada ao cultivo da terra, com todos os seus abrolhos. A freguesia Aldeia Nova do Cabo, concelho do Fundão, abraçou-o tendo como fundo o belo postal da cereja. 
Desce a Lisboa em 1953, cidade que muito passa a amar, vendo-se crescer na Congregação Salesiana, fundada por S. João Bosco, grande pedagogo que se dedicou inteiramente à formação dos jovens, especialmente deserdados da sorte.
Cursa teologia em Espanha, vindo a terminar em Lisboa no ano de 1971. Foi esta cidade que o despertou para alguns valores da vida, como seja, a amizade, virtude que muito tem em apreço. E porque de origem humilde, reconhece que a gratidão tem uma força que o domina constantemente.
A sua vida tem sido constantemente dedicada à formação do jovem de preparação para a sua entrada na sociedade. 
O Porto abraçou-o na pedagogia do saber e na transmissão de conhecimentos acumulados, terminando toda a sua aventura  pedagógica em Torres Vedras, onde lhe vieram nascer duas filhas.
Frequentou a Universidade Clássica, licenciando-se em Filologia Românica.
Acabou o seu trabalho pedagógico em Torres Vedras, em 2002, continuando atento aos ventos hodiernos, disponibilizando-se para continuar a ser útil na sociedade hodierna, desde que se julgue de alguma importância a sua intervenção".