Torres Vedras junta-se uma vez mais à Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) e à Associação Urban Sketchers Portugal, na organização de mais uma edição do "(a)Riscar o Património – Heritage Sketching", projeto que integra as Jornadas Europeias do Património, que consiste num encontro nacional de desenho, distribuído por várias cidade do país. Os vários municípios são convidados pela DGPC, sendo que Torres Vedras tem participado desde a 1ª edição (2014), contando em média com 40 participantes de várias idades, vindos de diversos pontos do país.

Os participantes têm tido contacto com vários tipos de património deste território, registando nos seus cadernos lugares, edifícios e pessoas. O tema deste ano é o “Património Inclusivo e Diversificado". Assim, para esta 8.ª edição, a decorrer no dia 25 de setembro, a escolha recaiu sobre o Centro de Artes e Criatividade e área envolvente.

Nota: O almoço será garantido pela Câmara Municipal de Torres Vedras.


Filipe Botelho
Natural de Lisboa, nasci em 1977, casado e pai de 2 filhas, a Madalena e a Margarida Botelho.

Licenciado em Arquitetura pela Universidade Lusíada de Lisboa, e foi durante o curso, que o contacto e a relação com o desenho se intensificou, nomeadamente através da cadeira de Desenho, pois proporcionou as primeiras experiencias de ir “desenhar para a rua”.

Comecei apenas a desenhar em cadernos há cerca de 5 anos, desde que a Mónica (minha mulher), ofereceu-me um caderno + 1 pack de aguarelas, para evitar as folhas e rascunhos espalhados pela casa.

Não tenho como hábito desenhar diariamente em cadernos, ficando muitas vezes algumas temporadas sem recorrer a eles.

Contudo os desenhos referentes a arquitetura, os esquissos, os que permitem um esclarecimento e um melhor entendimento das ideias definidas, esses sim, são diários, sendo que a minha área profissional é ocupada em atelier na conceção e desenvolvimento de projetos de Arquitetura.

Deste modo, o desenho torna-se uma ferramenta muito útil no âmbito arquitetónico, pois permite esclarecer facilmente os clientes, através de uma perspetiva aérea, a relação entre objetos/espaço, e noutro sentido mais pessoal e terapêutico até, através dos cadernos, onde são registados os momentos do dia-a-dia.

Interesso-me bastante por pintura, escultura, cerâmica e essencialmente por peças de mobiliário português e nórdico das décadas dos anos 50/60. Este interesse resultou da experiencia de ter crescido rodeado de diferentes tipos de peças, já que os meus pais são antiquários. 

Este evento integra as Jornadas Europeias do Património 2021.