O tempo em Torres Vedras
Na baixa Idade Média, o tempo era vivido e sentido em Torres Vedras de modo distinto, consoante o homem habitasse a vila ou o termo. (...)
Os textos da rubrica "Identidade" são publicados trimestralmente na revista municipal Torres Vedras. Estes artigos abordam a história de Torres Vedras, passando por nomes de localidades ou ruas, personalidades, locais ou momentos que tenham marcado o passado do Concelho, dentro ou fora de portas.
Na baixa Idade Média, o tempo era vivido e sentido em Torres Vedras de modo distinto, consoante o homem habitasse a vila ou o termo. (...)
A primeira referência ao Chafariz dos Canos data de 1322, quando o mosteiro de Santa Maria de Alcobaça doou uma soma de dinheiro a um homem para a construção dos ‘canos da agoa que vem pera a villa’ de Torres Vedras. (...)
Após a batalha do Buçaco, os corpos avançados dos exércitos aliados chegaram às Linhas de Torres Vedras. (...)
O vinho, elemento indispensável na liturgia cristã, era um importante suplemento da dieta alimentar do homem medievo, constituindo uma parte importante dos seus rendimentos. (...)
Em meados do século XIII, nascia na Ásia Menor (atual Turquia) uma bebé de nome Helena, que desposaria, quando jovem, cerca do ano 274, Constâncio Cloro, da qual união nasceria um filho. Chamar-se-ia Constantino. (...)
Conhecem-se judeus em Torres Vedras desde o reinado de D. Afonso III (1248-1279), apesar da sua presença poder remontar pelo menos ao período da ocupação cristã da Estremadura, como parece evidenciar o poder económico e a influência política de alguns dos seus membros. (...)
No início de 1974, em toda a sociedade portuguesa emergiam focos de contestação ao regime. O descontentamento era geral e já nem a censura o conseguia silenciar. (...)
Já no século XIII, nomeadamente no reinado de D. Afonso III, se festejava o Entrudo em Portugal, do latim introitus, “entrada”, referindo-se ao período de três dias que precedia a entrada na Quaresma. (...)
Em 1266, Frei Félix, segundo provincial da ordem dos eremitas de Santo Agostinho em Portugal, pediu a D. Afonso III, o bolonhês, autorização para se fundarem três conventos, um em Abrantes, outro em Estremoz e outro em Torres Vedras. (...)
Data do século XIII a primeira referência à Ribaldeira, quando D. Beatriz de Gusmão, filha bastarda de D. Afonso X de Castela e Leão, recebeu de D. Afonso III, em 25 de fevereiro de 1267, o senhorio da vila de Torres Vedras. (...)
Remontam a 1267 as primeiras referências, em Torres Vedras, a um moinho de vento, associadas ao nome de uma rua na vila medieval. O seu número multiplicou-se, justificando o topónimo quatrocentista "Moinhos de Vento". (...)
Em 20 de março de 1293, estando D. Dinis em Lisboa, concedeu carta de feira à vila de Torres Vedras, a pedido da rainha D. Beatriz, senhora da vila de Torres Vedras desde antes de 1277. (...)