A excelência da arquitetura no concelho foi de novo distinguida pela Câmara Municipal.

Nesse âmbito organizou mais uma vez o Prémio Bienal de Arquitetura de Torres Vedras, tendo as respetivas distinções sido entregues no dia 5 de dezembro, no átrio do seu edifício multisserviços.

28 projetos, cujas licenças de utilização foram passadas nos anos de 2012 e 2013 pela Câmara Municipal, foram selecionados pela comissão de seleção de projetos deste prémio, os quais se agruparam em quatro categorias: edifícios de habitação coletiva; edifícios de habitação unifamiliar; restauro, remodelação ou reabilitação de imóvel existente; e outros edifícios (serviços, industria e comércio).

Foram premiados nesta mais recente edição do Prémio Bienal de Arquitetura de Torres Vedras: uma habitação unifamiliar situada no Varatojo, cuja licença foi requerida por Alexandre Rodrigues e o projeto elaborado por Filipe Lopes; e o edifício da Adega Mãe, da empresa Quinta da Archeira, concebido por Pedro Mateus.

Foram também atribuídas menções honrosas: ao edifício da clínica Soerad, projetado por Paulo Pedroso; a uma moradia situada na Quinta do Juncal, cuja licença foi requerida por João Paulo Duarte e o projeto executado por Jorge Bonifácio; e ao edifício Câmara Escura, da Cooperativa de Comunicação e Cultura, projetado por Manuel Lema Barros.

O júri desta edição do Prémio Bienal de Arquitetura de Torres Vedras decidiu ainda relevar a qualidade de outros projetos: de uma moradia unifamiliar situada na Silveira, cuja licença foi requerida por Cláudia Ferreira e o projeto elaborado por Nuno Valentim; e do Centro Neurológico Sénior, construído pela empresa Engitorres e concebido por José Manuel Freire.

A seleção dos projetos a concurso foi efetuada com base nos seguintes critérios: autenticidade; originalidade; exemplaridade; relação com a envolvente; valor estético, técnico e material; adequação ao programa; e relação/conformidade projeto/obra. Os projetos foram colocados à consideração de um júri constituído por elementos da Ordem dos Arquitetos Portugueses, da Associação de Defesa e Divulgação do Património Cultural de Torres Vedras e da Câmara Municipal.

Na mesma ocasião da referida cerimónia foi inaugurada a exposição desta edição do Prémio Bienal de Arquitetura de Torres Vedras, a qual estará patente no Edifício Multisserviços da Câmara Municipal até 2 de janeiro.

Recorde-se que este prémio, criado em 1996, representa um importante contributo para a valorização e salvaguarda do património arquitetónico do concelho, além de traduzir, publicamente, o reconhecimento da Câmara Municipal aos autores dos melhores projetos arquitetónicos executados neste território, bem como aos construtores e promotores dos mesmos.