Monitorização do Lixo Marinho

O Município de Torres Vedas encontra-se a participar em conjunto com outras autarquias (Ílhavo, Lagos, Pombal, Póvoa do Varzim e Torres Vedras), Capitanias, Agência Portuguesa do Ambiente através das Administrações de Região Hidrográfica e Associação da Bandeira Azul da Europa (ABAE), num Programa de Monitorização do Lixo Marinho em praias, desde Janeiro de 2013 coordenado a nível nacional pela Agência Portuguesa do Ambiente.

Este programa de monitorização de lixo marinho em praias segue as “guidelines” da OSPAR (Convenção para a Proteção do Meio Marinho do Atlântico Nordeste) e é realizada 4 vezes por ano (Inverno, Primavera, Verão e Outono) em 9 praias do Continente - Região Norte: Cabedelo (Viana do Castelo) e Estela/Barranha (Póvoa do Varzim), Região centro: Barra (Ílhavo) e Osso da Baleia (Pombal), Região Tejo e Oeste: Amoeiras (Torres Vedras) e Fonte da Telha (Almada), Região do Alentejo: Monte Velho (Santiago do Cacém) e Região do Algarve: Ilha de Faro (Faro) e Batata (Lagos).

Os resultados relativos ao primeiro biénio do programa de monitorização do Lixo Marinho em praias estão disponíveis no Relatório do Programa de Monitorização do Lixo Marinho (2013-2014).

 

Resultados das campanhas anuais: 


 O que é o Lixo Marinho?

O Lixo Marinho é qualquer material sólido, descartado, persistente, fabricado ou transformado, eliminado ou abandonado no ambiente marinho ou costeiro.

O Lixo Marinho tem origem em diferentes fontes terrestres e marítimas e deve-se em parte à crescente produção industrial de materiais não-biodegradáveis, crescente densidade populacional mundial e aumento do consumo.

O Lixo Marinho, e em particular a acumulação de plástico, tem vindo a ser identificado como um dos maiores problemas globais dos nossos tempos. Devido à sua capacidade de persistência e à ação das correntes marítimas, ondas e vento, o lixo marinho pode ser transportado ao longo de grandes distâncias e permanecer no ambiente marinho por um período indeterminado. A estabilidade dos plásticos e a sua resistência à degradação por mecanismos biológicos torna-os difíceis de eliminar.

A presença de lixo marinho tem um impacto negativo na zona costeira, nos ecossistemas marinhos e nos serviços que eles fornecem, afetando a vida e bem-estar das populações.

Apesar do lixo marinho ser um dos grandes desafios globais atuais, cada individuo têm um papel fulcral na resolução deste problema podendo contribuir positivamente com a alteração de pequenos hábitos no seu dia-a-dia, tais como: separar e reciclar todo o lixo sem utilidade, não atirar lixo para o chão, não deitar resíduos na sanita, não utilizar produtos de limpeza pessoal com microplásticos e não comprar produtos excessivamente embalados ou descartáveis.

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