Torres Vedras

Agenda

HUBERMAN PHILHARMONIC

Częstochowa - Polónia

Até 25 de janeiro 2019 | 19h00

Música TEMPORADA DARCOS 2019

Evento já ocorrido

Local: Filharmonia Częstochowska (Polónia)

O primeiro concerto sinfónico da Temporada Darcos 2019 tem como protagonistas a Huberman Philharmonic e o internacionalmente aclamado pianista português, Artur Pizarro, que interpretará o  Concerto nº 3  de Rachmaninoff, sob a direção de Nuno Côrte-Real. Esta obra, popularizada no filme Shine, não é (literalmente) acessível a todas as mãos. De facto, embora se diga que os 12 primeiros compassos podem ser tocados por uma criança, trata-se de um dos mais avassaladores concertos do repertório pianístico.

A Huberman Philharmonic, cujo nome homenageia Bronislaw Huberman (1882-1947), violinista e ativista que fundou a Palestine Philharmonic Orchestra (1936), provém da cidade da Virgem Negra, ligada à história de uma Polónia sofrida mas persistente na fé.

O programa é completado pelo impressionismo de Ravel e por uma homenagem a Ligeti de Nuno Côrte-Real, que explora o ritmo de um género musical proibido na Hungria dos anos 60.



M. Ravel (1875 – 1937)
Suite do bailado Ma Mère l'Oye

I. Pavane de la Belle au bois dormant. Lent
II. Petit Poucet. Très modéré
III. Laideronnette, Impératrice des pagodes. Mouvement de marche
IV. Les entretiens de la Belle et de la Bête. Mouvement de valse modéré
V. Le jardin féerique. Lent et grave

 

N. Côrte-Real (n. 1971)
Rock – Homenagem a Ligeti, op. 21

 

pausa

 

S. Rachmaninoff (1873 – 1943)
Concerto para piano e orquestra nº 3 em Ré menor, op. 30

I. Allegro ma non tanto
II. Intermezzo: Adagio
III. Finale: Alla breve

 

 

Piano: Artur Pizarro
HUBERMAN PHILHARMONIC
Direção musical: Nuno Côrte-Real


Atividade Gratuita


"Da música podíamos dizer o que Santo Agostinho dizia do tempo: «Se ninguém me perguntar, sei o que é; se me pedem para explicar, deixo de saber». Não sabemos explicar o que é a música, mas sabemos que ela nos atrai, nos fascina, nos encanta. Podíamos viver sem ela, mas a vida seria infinitamente mais pobre. A música é uma ilha encantada no tempo prosaico do quotidiano. Num mundo que aos nossos olhos se afigura confuso, estilhaçado, caótico, hostil, excessivo, a música permanece como uma inesgotável fonte de encantamento, e um símbolo da capacidade inventiva do homem: o Canto de Orfeu continua a despertar paixões e fúrias pelos cinco continentes. Enquanto artistas, seres de consciência estética e moral, desejaríamos poder transformar esse encantamento num benefício, num instrumento de união da diversidade e aceitação da diferença. E ainda que as infernais forças históricas se empenhem em negá-lo, na ilha encantada das musas o lema de que «todos os homens serão irmãos» permanece uma utopia válida, pela qual vale pena sonhar. Orfeu amansava as feras, apaziguava a natureza animal e vegetal e chegou mesmo a enternecer as forças infernais. É o seu poder que a música celebra, é a sua maravilhosa mensagem que a música amplifica e propaga pelos séculos. Sem a música não conheceríamos todas as variedades da dor humana, nem as infinitas qualidades do seu amor. Para nós, à imagem de Orfeu, cada concerto deve ser uma celebração da existência e do amor, um rito purificação da nossa vida material, emocional e espiritual. Ainda que pertença ao reino do artificio e da fantasia, a música tem essa capacidade de se infundir no real, irrigá-lo com a sua beleza e torná-lo mais suportável. Os criadores, os músicos e o público participam os três nessa operação mágica da comunicação humana a que chamamos concerto. É esta a premissa da Temporada Darcos. É este o nosso modesto, mas precioso, contributo para a riqueza e diversidade de vida musical europeia. Uma temporada internacional, que inclui a participação de três orquestras estrangeiras, destacados solistas portugueses, assim como o lançamento de três discos do Ensemble Darcos, grupo de inequívoca qualidade, que é já uma referência no panorama nacional. Obrigado, Gael Rassaert, Paula Carneiro, Reyes Gallardo, Filipe Quaresma, Pedro Wallenstein, Helder Marques e todos os restantes convidados desta temporada de 2019; sois como Orfeus modernos neste estranho mundo em que vivemos. Que a música que fizermos possa ecoar, exaltante!!"

Nuno Côrte-Real,
Diretor Artístico


Organização
Câmara Municipal de Torres Vedras | Teatro-Cine de Torres Vedras | Temporada Darcos

Estrutura financiada por
Ministério da Cultura | DGArtes

Apoio Institucional
Câmara Municipal de Lisboa | Governo de Espanha - Ministério da Cultura e Desporto | Mostra Espanha 2019 

Parceiros
CCB | Culturgest

Apoio à Divulgação
Antena 2 | Turismo de Lisboa | Turismo Centro Portugal 

Hotel Oficial
Hotel Golf Mar 

Apoio
Oeste Portugal | Academia de Música de Óbidos | Escola de Música Luís António Maldonado Rodrigues | 
Associação de Educação Física e Desportiva | Estufa - Plataforma Cultural | GDA | SPA


TEMPORADA DARCOS 2019
Direção artística: Nuno Côrte-Real
Consultor: Afonso Miranda
Textos: Susana Duarte

Produção Executiva: Marta Vicente
Assistente de Produção: Ricardo Ventura
Coordenação de Projetos: Manuel Lima
Relações Públicas e Assessoria de Imprensa: Débora Pereira
Comunicação e Imagem: Câmara Municipal de Torres Vedras

Última atualização: 18.01.2019 - 16:02 horas
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