Umana é uma viagem sobre a passagem do tempo, a solidão e as recordações.

Imagina que, sem saber, recebes o convite para a festa de aniversário da rainha dona Maria! E, sem dares conta, os dias passam como um filme mudo e a mais incrível festa do ano, no castelo, vai ser preparada mesmo diante dos teus olhos! A rainha faz anos, que é como quem diz, a palhaça-mulher será coroada.

E, para a palhaça, todos os dias são iguais!... menos o dia do seu aniversário!

Ora aia ora rainha, partilha os seus interiores, iguais aos de tanta gente, chorando e rindo, fazendo deste um espetáculo intimo e, ao mesmo tempo, festivo.

Ficha artística e técnica
Criação e interpretação: Maria Simões
Apoio direção: Mireia Miracle
Apoio dramaturgia: Mireia Miracle
Treino clown: Gorka Ganso, Cecília Paganini, Tom Ross
Treino dança: Sara Afonso (contemporânea) e Rob Hull (wave dance)
Cenografia: Marta Fernandes da Silva
Figurino: Sandra Botelho
Adereços: Marta Fernandes da Silva
Música: Teresa Gentil
Fotografia ensaios: Sofia, José A. Carvalho, Pedro Silva, Paulo Gouveia, Mireia Miracle, Estela Alvarez
Fotografia cena: Estela Álvarez
Ilustração cartaz: Marta Pizarro
Produção: Maria d'Alegria

Maria Simões (Aveiro, 1976)
Neta do Alentejo, vive e cria atualmente em Castelo de Vide e Marvão. Palhaça, empreendedora social, encenadora, atriz, educadora e ativista cultural, trabalha profissionalmente, desde 1994 em teatro e, desde 2002, como palhaça (estreou-se no Festival Mindelact, em Cabo Verde). Navega num universo multidisciplinar com teatro, clown, palavra dita, dramaturgia, cinema, dança e música. Plantadora de árvores e de sorrisos, acredita que as artes podem mudar o mundo. Junto com outras ARTivistas, fundou Descalças cooperativa cultural, em 2006 nos Açores. Em 2015 criou o BOLINA - Festival internacional de Palhaças (agora no Alto Alentejo) e a Rede internacional de Palhaças e, em 2020, fundou a UPP (União de Palhaças em Portugal). Nos últimos anos, o seu trabalho artístico comprometido tem-se dedicado à exploração de uma linguagem própria. Inspirada em Charlie Chaplin e Gardi Hutter, trabalha, sempre que possível, sem palavras apesar de se rever nas palavra surgentes dos textos que ama e diz. O seu trabalho artístico sem fronteiras já foi visto em Portugal, Espanha, França, Itália, Macedónia do Norte, Alemanha, Cabo Verde, Moçambique, Brasil, Uruguai, Argentina, Perú, Bolívia e Chile.